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Aracaju,12/11/2024

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Ministério da Saúde de Gaza relata bombardeio israelense contra último hospital que ainda estava operando no norte

g1.globo.com
Ministério da Saúde de Gaza relata bombardeio israelense contra último hospital que ainda estava operando no norte

Ataques aéreos israelenses deixaram pelo menos 12 mortos no território palestino nesta segunda-feira (4), segundo autoridades ligadas ao Hamas. Pessoas trabalham para recuperar os corpos de palestinos no local dos ataques israelenses às casas, em meio ao conflito Israel-Hamas, em Beit Lahiya
REUTERS/Stringer
O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, informou que as forças israelenses estão bombardeando o último hospital que estava parcialmente operacional no norte do território, nesta segunda-feira (4).

O diretor do hospital Kamal Adwan, Hosam Abu Safieh, declarou em um comunicado que a situação é "catastrófica" e que o Exército de Israel não entrou em contato com o estabelecimento "antes de atacá-lo diretamente".
"Neste momento, as forças de ocupação continuam bombardeando e destruindo violentamente o hospital Kamal Adwan. Há vários membros da nossa equipe que foram feridos e não podemos abandonar o hospital", afirma o médico, acrescentando que não entende "o propósito desse bombardeio que tem como alvo o hospital".

O Ministério da Saúde palestino disse que funcionários e pacientes ficaram feridos:
"A equipe médica não pode se mover entre os departamentos do hospital e não pode resgatar seus colegas feridos. Parece que uma decisão foi tomada para executar toda a equipe que se recusou a evacuar o hospital".
O Exército israelense não negou o ataque e afirmou que está "verificando" os relatos.
Também na cidade de Beit Lahiya, onde fica o hospital, nesta segunda, sete pessoas foram mortas em um ataque a duas casas, afirmam médicos à agência de notícias Reuters.
Um homem palestino sentado sobre os escombros de uma casa destruída em ofensiva militar israelense em Khan Younis
REUTERS/Mohammed Salem
Em outras áreas da Faixa de Gaza, mais cinco mortes foram registradas e vários teriam sido feridos em ataques.

O porta-voz da agência de Defesa Civil de Gaza, Mahmoud Basal, disse, nesta segunda, que 1.300 pessoas já morreram em Gaza desde o começo da operação militar israelense e que o norte do território sofre "um grave bloqueio de medicamentos, água e alimentos".
"As equipes médicas, as equipes de defesa civil e os hospitais da região norte estão fora de serviço pelo 13º dia consecutivo", disse em um comunicado.

G1




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